Os Millennials, a Geração Y não está perdendo o cabelo mais depressa, mas pensa que está.

Millennials estão perdendo o cabelo mais rápido?

Novos relatórios de autoavaliação chineses levaram os pesquisadores a alegar que os Millennials, a Geração Y, pode estar perdendo o cabelo mais rápido do que as gerações anteriores, mas será que é verdade?

Há uma crença comum de que os jovens de hoje em dia estão perdendo o cabelo mais depressa do que as gerações anteriores.

A geração que hoje está na idade em que a perda de cabelo se torna aparente pela primeira vez é a Geração Y, ou adultos com pouco menos de 40 anos.

O raciocínio por trás do fenômeno é muitas vezes empírico, pois sugere-se hoje que certas coisas ou fatores novos como poluição estão causando um impacto maior nessa geração.

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No entanto, as razões mais comuns são que a vida de hoje é mais estressante do que antes, o que é verídico para muitos dos adultos mais jovens em todo o mundo que veem seu futuro de forma sombria.

Em outras palavras, as questões do mundo de hoje — ao que parece — fazem os jovens “arrancarem os cabelos”.

Algumas pesquisas até sugerem que a Geração Y está perdendo o cabelo mais cedo, mas as manchetes muitas vezes podem ser demasiadamente simples, ainda mais quando envolvem pesquisas ou outros pontos retirados de relatórios de autoavaliação.

Mas os especialistas dizem que meios objetivos de coleta de dados sobre os recentes padrões de perda de cabelo descobriram que as taxas reais versus as taxas percebidas, são muito mais baixas.

Mais pessoas estão mesmo perdendo o cabelo mais jovens?

Há algumas pesquisas que sugerem que jovens na casa dos 20 anos na China estão perdendo o cabelo mais cedo do que gerações anteriores.

Um estudo de 2018 envolveu cerca de 4.000 estudantes da Universidade de Tsinghua, em Pequim. Os pesquisadores pediram aos alunos para se autoavaliarem, que fizessem observações sobre seus cabelos, sem qualquer medida objetiva real acerca da perda ser real oi não.

O estudo perguntou mais sobre a percepção de cada um que a realidade.

Quase 60% dos universitários participantes disseram que já tinham notado uma quantidade considerável de perda de cabelo, sendo que 40% desses disseram saber que a linha capilar estava recuando. Mas um quarto das pessoas que participaram da pesquisa disse que não ficaram cientes da perda de cabelo até que um amigo ou membro da família mencionou algo.

Os relatos de perda de cabelo também variaram dependendo do curso dos estudantes. A pesquisa mostrou que os alunos que estudam arte ou marxismo — ideologia política dominante na China comunista — eram mais propensos a relatar perda de cabelo, enquanto aqueles que estudam matemática, ciências e engenharia automotiva relataram menor perda de cabelo.

Mas há um problema com a pesquisa: É empírica.

O coordenador do estudo, Dr. Fu Lanqin — dermatologista do Peking Union Medical College Hospital, em Pequim — disse ter notado um aumento no número de jovens que procuram tratamento para a perda de cabelo nos últimos anos, segundo reportagem do South China Daily News.

Outras pesquisas publicadas no China Daily, que é de propriedade da República Popular da China, ecoam preocupações sobre mais homens buscando medicação para a perda de cabelo.

Um artigo publicado na versão online do New York Times cita uma pesquisa, com 50 mil pessoas, que afirma que 27% dos entrevistados sofrem com perda de cabelo, e que 31% deles são pessoas nascidas a partir de 1990, ou seja, em grande parte da Geração Y.

O Dr. Justin Ko, diretor e chefe de Dermatologia médica da Stanford Health Care, disse que outros estudos que se basearam em exames objetivos de especialistas treinados “encontraram taxas muito mais baixas”.

Um estudo de 2010 publicado no British Journal of Dermatology descobriu que a alopecia androgenética, calvície masculina ou feminina, era menos prevalente em homens e mulheres chineses se comparado a indivíduos caucasianos. As taxas deles eram semelhantes às dos coreanos.

No geral, esse estudo descobriu que a perda de cabelo mensurável afetou 21% dos homens, com apenas 2,8% deles com menos de 30 anos e pouco mais de 13% na casa dos 30 anos. Apenas 6% das mulheres nesse estudo tiveram perda de cabelo, sendo apenas 4,6% delas com menos de 40 anos.

Em outras palavras, o estudo que investigava a perda mensurável de cabelo descobriu que as pessoas com 20 anos não estavam apresentando taxas tão altas de perda de cabelo como as pesquisas chinesas relataram.

O Dr. Ken L. Williams Jr., cirurgião e fundador do Orange County Hair Restoration em Irvine, Califórnia, disse que a evidência empírica usada na pesquisa do Dr. Lanqin significa que ele não tem uma análise realmente objetiva da perda de cabelo.

“Observo de outra perspectiva, que no processo em que países como a China tornam suas economias mais fortes e se industrializam, as pessoas tornam-se mais conscientes do impacto negativo desse avanço em seu potencial econômico individual, ainda mais agora que a perda de cabelo vem ganhado mais espaço nas mídias sociais e na consciência pública”, Dr. Williams disse para a Healthline. “Não há nenhuma evidência na literatura médica ocidental sobre quaisquer mudanças nas taxas de queda de cabelo.”

Não há dados confiáveis para mostrar que as pessoas estão perdendo o cabelo, apenas o que as atitudes e percepções das pessoas sobre o próprio cabelo aumentaram e, com isso, aumenta a percepção de que a perda pode afetá-las de forma negativa no futuro.

Se você e está preocupado com a perda de cabelo o primeiro passo é buscar ajuda de um profissional capacitado, normalmente um tricologista ou dermatologista, e dessa forma investigar a razão da queda. Com o diagnóstico correto você conseguirá atacar a real razão do problema.